Uma mão se estende para outra oferecendo um colar de contas.

Histórias cruzadas

A história das Ganhadeiras de Itapuã começa em Salvador, na Bahia, mas é atravessada por uma série de outras camadas de histórias.

A história de um lugar, Itapuã, mas também a história de um país em transformação pelo protagonismo das mulheres. Uma história em que a luta pela sobrevivência se converte em poesia, música, dança, aconchego e afeto.

Semelhante ao colar de contas usado pelas Ganhadeiras, nessa linha histórica cada pessoa é como uma miçanga, única em sua cor, forma, dimensão, mas cuja beleza sobressai quando em conjunto.

Profundamente ligadas por um elo que parece invisível, é no fio da memória que essas miçangas se encontram, se conectam, em uma linha do tempo cujo fim é sempre o convite para novos recomeços.

Foto em destaque: Leonardo Pastor

Ganhadeiras